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15 janeiro 2011

Diga, Não!!! Ao Complexo de Belo Monte

Assine a petição agora para parar o Complexo de Belo Monte! https://hqsalsa.democracyinaction.org/o/2486/l/por/p/dia/action/public/?action_KEY=4772

Caros amigos,

O Presidente do IBAMA se demitiu ontem sob forte pressão para permitir a construção do desastroso Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, que iria devastar uma área imensa da Amazônia e expulsar milhares de pessoas. Proteja a Amazônia seus povos e suas espécies -- assine a petição para Presidente Dilma contra a barragem e pedindo eficiência energética:

Assine a petição!

O Presidente do IBAMA se demitiu ontem devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúnciacausada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.
Com esperança
Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html
Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php
Questão de tempo:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/13/questao-de-tempo-356318.asp
Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão sagrada":
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110101161250&assunto=27&onde=Politica
Em nota, 56 entidades chamam concessão de Belo Monte de 'sentença de morte do Xingu':
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/08/26/em-nota-56-entidades-chamam-concessao-de-belo-monte-de-sentenca-de-morte-do-xingu-917481377.asp
Marina Silva considera 'graves' as pressões sobre o Ibama:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,marina-silva-considera-graves-as-pressoes-sobre-o-ibama,475782,0.htm
Segurança energética, alternativas e visão do WWF-Brasil:
http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/posicao_barragens_wwf_brasil.pdf

É O PROGRESSO, VAI VENDO!

18 novembro 2010

Vik Muniz & Lucy Walker - Waste Land (2010) - Official Trailer [HD]

"Waste Land" is an award winning documentary by director Lucy Walker - An uplifting feature documentary highlighting the transformative power of art and the beauty of the human spirit. Top-selling contemporary artist Vik Muniz takes us on an emotional journey from Jardim Gramacho, the world's largest landfill on the outskirts of Rio de Janeiro, to the heights of international art stardom. Vik collaborates with the brilliant catadores, pickers of recyclable materials, true Shakespearean characters who live and work in the garbage quoting Machiavelli and showing us how to recycle ourselves.
Released on 2010 and premiered in Berlin Film Festival 2010 (Berlinale)

16 outubro 2010

POEMA - Ivaldo Roland

Terra brasileira
________________________________

Por grotas secas e as pedras,
Onde assola o seio da terra,
O sol pára no céu e mira:
Há um homem que espera.

Na orla, nos confins do agreste,
Suga sua essência um poder medieval,
A intempérie e a desgraça;
Atrás deste brasileiro surge o nordeste.

Fizeram do discurso escola de trevas
A infâmia e a hipocrisia.
Urde o tempo a promessa e a mentira
E ao quinhão de terra que se adia,
Há um homem que não se entrega.

Eu apoio o MST

26 julho 2010

VivoVerde

Vivoverde


Confesso que hoje ao assistir a reportagem no Fantástico “Cerca de 70% do lixo dos oceanos é formado por plástico”, o meu coração ficou “miúdo”. Eu já conhecia esta situação até mesmo por já ter apresentado aqui no blog (perceba que a minha dor não mudou), mas relembrar cenas e situações atuais assim, não é fácil. A matéria tinha o foco de mostrar o que as aves “comiam”, claro que por se confundirem. Além disto, mostrou o barco feito de garrafas PET e lixo, o “Plastiki”, que vi como um projeto bem interessante.

Abaixo, matéria na íntegra:

“Um barco feito de lixo partiu de São Francisco, nos Estados Unidos, no início do ano. E deve chegar nesta segunda-feira a Sydney, na Austrália. Nessa travessia, o veleiro Plastiki denuncia a catástrofe ambiental que está atingindo os mares do planeta.

É tanto lixo que até os bichos ficam confusos. Peixes engolem lixo como se fosse alimento. Cerca de 70% do lixo dos oceanos é formado por plástico. O lixo que desembarca no local sai dos continentes e é levado por albatrozes.

O barco Plastiki foi feito com 12,5 mil garrafas de plástico. O veleiro navega sem motor e tudo nele funciona com energia solar ou do próprio vento.

Ele foi criado e navegou durante quatro meses e meio para chamar a atenção do mundo para a poluição dos mares. O barco é feito de plástico, porque cerca de 70% do lixo dos oceanos é formado por plástico.

A rota foi planejada para o barco passar pela maior concentração de lixo marinho do mundo, a gigantesca lata de lixo giratória localizada no norte do Oceano Pacífico, onde fica o Havaí.

Uma praia concorre ao lamentável título de ‘praia mais suja do mundo’. Nas várias ilhas que formam o arquipélago do Havaí, moram um milhão de pessoas. Outros sete milhões visitam suas praias maravilhosas todos os anos. Mas o lixo que desembarca no local não é produzido nas ilhas. Ele vem de longe, dos continentes: da América do Norte, da América do Sul, da Oceania, da Ásia.

O lixo se concentra em parte do Pacífico, por causa das correntes marítimas. Fica ali dando voltas, numa espiral eterna.

É tanto lixo que até os bichos ficam confusos. Os golfinhos acham que saco plástico é brinquedo. Peixes engolem lixo como se fosse alimento. Aves também. As ilhas do norte do Havaí são uma reserva ambiental protegidas por lei contra a destruição.

“O problema é que não existe lei que proíba a água do mar de trazer lixo para cá”, diz o capitão Charles Moore, que faz pesquisas na área.

Todos os anos, a ilha é tomada por cerca de 1,5 milhão de albatrozes. Durante sete meses, os filhotes ficam totalmente dependentes do que os pais trazem do mar para alimentá-los. Ficam no local até poderem viver por conta própria. Mas cada vez mais diminui o número de filhotes que saem de lá voando.

A mergulhadora Morgan Hoesterey conta que a primeira vez que pisou na ilha de Midway ficou horrorizada. “Tem lixo, tem plástico, muitos albatrozes mortos. É horrível”.

Para mostrar a tragédia que acontece no local, Morgan tem uma ideia. Durante uma hora, ela caminha recolhendo apenas objetos achados dentro dos corpos das aves, corpos apodrecidos e abertos na areia. Ela pega só peças de plástico reconhecíveis. Coisas que ela possa dizer o que são.

“Esses anzóis, a gente até espera encontrar. Mas o resto é assustador”, ela diz.

Dezenas de isqueiros, bolas de golfe, bolinhas de desodorante. Um monte de brinquedos. Bastões de cola escolar. Uma infinidade de escovas de dentes.

Um cartucho de impressora. Morgan comenta: “Isso aqui tem mais ou menos a largura do pescoço de um albatroz. Imagine a dor de engolir esse treco”.

Nenhuma dessas coisas foi parar no local levada pelo mar, ou pelo homem. Elas chegaram dentro de um albatroz.

“Fomos nós que fizemos isso. Nós todos fizemos isso contra essas aves. É horrível!”, diz a moça.

“Se ao menos esses pássaros estiverem dando suas vidas para mostrar pra gente o que estamos fazendo com o mar”, é o pensamento da jovem mergulhadora. Poderia ser o de todos nós.” Fonte: Fantástico / Show da Vida.

Assuntos como estes devem ser relembrados SEMPRE, afinal, isto só ocorre por causa de nós mesmos, que achamos que pequenos produtos feitos de plástico e jogados em qualquer lugar, de qualquer forma, não irá afetar outras comunidades…

DURMAM COM ISTO…

Por: Daiane Santana. julho 25, 2010